Ex-director-geral do clube foi um dos mentores da ideia. Manutenção mais barata que a dum tapete natural Estádio multifuncional.
José Eduardo Bettencourt confirmou no domingo a notícia avançada por A BOLA na semana passada de que os leões vão colocar um relvado sintético para ser utilizado já na próxima temporada, tendo em conta que as deficiências estruturais do recinto impedem a consolidação de bons relvados naturais - desde a inauguração do recinto, o relvado já foi substituído seis vezes.
A ideia já tem uns tempos e o seu principal mentor foi Pedro Afra, o antigo director-geral do clube. Apesar de não serem habituais em recintos de grandes clubes, os sintéticos já estão certificados pela FIFA e pela UEFA e, segundo o antigo dirigente, o que será colocado em Alvalade «deverá ser bem mais avançado do que aquele que já está no Estádio do Bessa».
«O do Boavista é de quarta geração, mas já existem uns de quinta, com mistura de várias fibras, muito evoluídos», acrescenta.
Pedro Afra começa por expor as vantagens de um relvado artificial e a primeira é... financeira. «A manutenção de um relvado natural custa entre 70 a 100 mil euros por ano. A de um sintético é cerca de dez por cento destes valores. O investimento inicial é maior, pois custa entre 200 a 300 mil euros por ano, mas rapidamente esse investimento é recuperado», garante.
FONTE: www.abola.pt
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