domingo, 7 de novembro de 2010

Futsal: Vitória dos Olivais - 3 Sporting - 7


Quando o profissionalismo é pedido, todos os dias, aos atletas, o mesmo deveria de ser exigidos aos árbitros que se escondem por detrás de um certo amadorismo, muitas vezes maldoso e, com isso, acabam por provocar situações que em nada ajudam ao espectáculo.

O Sporting deslocou-se a Sacavém, para defrontar o Vitória dos Olivais e teve sempre o domínio do jogo. A expulsão de Cardinal, aos 34 minutos, num lance em que o «pupilo» de Orlando Duarte foi carregado em falta na área adversária pelo guarda-redes Nuno Moita e árbitro preferiu assinalar simulação de Cardinal (expulsando-o da partida, na vez de assinalar grande penalidade e de mostrar o segundo amarelo ao guarda-redes dos Olivais) só originou a que os ânimos se exaltassem nas bancadas.

Cardinal foi expulso quando o Sporting já vencia por 6-2, o que significa que, para além de interferir com o resultado, os árbitros, com a sua má decisão, influenciaram também os jogos que se seguem, uma vez que Cardinal não poderá jogar. Certamente não jogará perante o Fundão (próximo adversário), mas não se sabe ainda quantos jogos de castigos irá cumprir. E, no próximo fim-de-semana há novo jogo, sendo o adversário a FJ Antunes. No entanto, deve ser enaltecimento o comportamento extraordinário do guarda-redes Nuno Moita que ao aperceber-se que o árbitro avaliou mal o lance, dirigiu-se ao mesmo explicando que tinha feito falta sobre o jogador do Sporting, confirmando-lhe que tinha mesmo cometido uma grande penalidade. Mesmo assim, o árbitro levou a sua a avante.

Esta não foi, porém, a única má decisão dos árbitros Miguel Castilho e Paulo Teixeira. Outra situação que mostra bem o mau trabalho desta dupla de arbitragem tem a ver com o facto de que, se aos 34 minutos entenderam que Cardinal simulou uma grande penalidade, não avaliaram da mesma forma as duas simulações de jogadores dos Olivais, que há procura da sexta falta, também tentaram ludibriar os árbitros e nada aconteceu.

Ao longo do encontro foram vários os momentos em que os árbitros não foram exemplares e, quase todos eles a dificultarem a tarefa do Sporting. Outro lance digno de registo aconteceu aos 9 minutos, quando o guarda-redes Nuno Moita defendeu com as mãos, fora da área e viu apenas o cartão amarelo. Recorde-se que na jornada anterior (frente ao Freixieiro) Cristiano numa situação menos grave viu o cartão vermelho directo. Portanto, alguma coisa vai mesmo mal nas regras das arbitragens. Será o português tão difícil de entender?
Enfim, foi um pavilhão que se encheu de sportinguistas. As bancadas, quase todas coloridas de verde e branco, deram alegria ao espectáculo. O primeiro golo do Sporting aconteceu à passagem do minuto 10, com Caio a conseguir ficar com a bola em seu poder e a entregá-la a Leitão para este marcar.
Volvidos 4 minutos, Divanei aumentou a vantagem para 2-0 e, no minuto seguinte, o mesmo futsalista colocou o marcador a registar 3-0. Ainda antes do intervalo, Divanei fez a assistência para Cardinal aumentar para 4-0, mas o V. Olivais reduziu, com golo de Drula.

No segundo tempo, Cardinal fez o 5-1, mas logo o V. Olivais, de grande penalidade conseguiu apontar o seu segundo golo. O livre foi convertido com êxito por Mapuata, aos 24 minutos. O Sporting continuou a lutar por um resultado ainda mais expressivo. Deo, aos 33 minutos, fez o 6.º tento «leonino». Depois e como já referimos, aos 34 minutos, o Sporting só não chegou ao sétimo, porque o árbitro preferiu expulsar Cardinal, do que deixá-lo apontar a grande penalidade que lhe era devida. Caio, no entanto, acabou por marcar, aos 38 minutos, o golo 7 dos «leões». Mesmo assim, o V. Olivais ainda conseguiu marcar, mesmo nos últimos segundos, por intermédio de Mapuata.

Pavilhão do Sacavenense
Árbitros: Miguel Castilho e Paulo Teixeira

SPORTING – Gonçalo Portugal, Djô, Caio (1), Divanei (2), Cardinal (2), Benedito, Paulinho, Leitão (1), Marcelinho, Deo (1), Alex e Mário Freitas.
Treinador: Orlando Duarte.

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