Durou cerca de 8 horas a audição a Paulo Pereira Cristóvão esta
quinta-feira no Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Lisboa, com o
ex-dirigente leonino a ser ouvido na sequência do caso Cardinal.
À saída o ex-dirigente leonino não prestou declarações, cabendo a Rogério Alves, advogado de defesa, falar á comunicação social.Rogério
Alves não revelou as medidas de coação a serem aplicadas a Pereira
Cristóvão. Ainda assim, a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa já
revelou as cinco acusações de que está indiciado Pereira Cristóvão. São
também já conhecidas as medidas de coação aplicadas ao ex-dirigente
leonino, ficando este proibido de entrar nas instalações do clube, de
contactar membros da instituição e de exercer algum cargo no Sporting.
Comunicado da Procuradora-Geral Distrital de Lisboa:
Ao
abrigo da última parte da alínea b) do n.13 do artº 86 do CPP, e dado o
impacto social do caso, informa-se que o arguido Paulo Pereira
Cristóvão, após conclusão do 1º interrogatorio judicial de hoje para
aplicação de medidas de coacção, foi indiciado pelo cometimento dos
seguintes crimes:
- denúncia caluniosa;
- devassa da vida privada através da informática;
- burla qualificada;
- peculato;
- branqueamento de capitais;
Foram decretadas pela Juiz de Instrução Criminal as seguintes medidas de coacção:
- proibição de exercer qualquer cargo no Sporting Clube de Portugal;
- proibição de entrada em qualquer instalação do mesmo clube desportivo;
- proibição de contactos com elementos do mesmo clube desportivo.
O inquérito prossegue, dirigido pelo Ministério Público na 9ª secção do DIAP de Lisboa.
FONTE: www.record.pt
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