quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Comunicado de José Couceiro

Em face do comunicado emitido pela lista B, cumpre-nos esclarecer o seguinte:

1 - A candidatura Falar Verdade – Todos pelo Sporting estranha que, no arranque da campanha eleitoral, o candidato da Lista B se preocupe mais com a nossa candidatura do que em apresentar propostas para solucionar a actual crise do Clube. É uma estratégia e uma opção, na qual, obviamente, não nos revemos. Acreditamos que, na hora de votar, os Sportinguistas saberão distinguir quem apresentou as melhores propostas e quem, por outro lado, andou a tentar dividir o Sporting Clube de Portugal, quase sempre com discursos e polémicas estéreis.

2 - A Comissão Económico-Financeira, anunciada pelo candidato Jose Peyroteo Couceiro é, no nosso entender, uma enorme mais-valia para o Sporting. Para além de incluir nomes que são de excelência nas áreas onde profissionalmente trabalham, são pessoas que mostraram a sua disponibilidade para, a título gratuíto, aconselhar o Conselho Directivo do Sporting Clube de Portugal em matérias de gestão económico-financeira. A responsabilidade das decisões tomadas, uma vez eleitos, continua e continuará sempre a ser do Conselho Directivo e do seu Presidente.

3 - Compreendemos a crítica fácil do candidato da Lista B a este nosso anúncio. Aliás, não é a primeira vez que recorre a este expediente. Quem não tem pessoas deste calibre para apresentar, opta por criticar e relativizar as escolhas dos adversários.

4- A Comissão, que esta candidatura agora recupera, mais não é do que um regresso ao que de mais puro existe no Sporting: o contributo livre e desinteressado dos verdadeiros Sportinguistas.

5 - Diz o candidato da Lista B que apresentámos listas incompletas e desrespeitadoras dos estatutos do Clube. Nada mais falso, como comprovou a Mesa da Assembleia Geral em exercício. A decisão desta candidatura não apresentar uma lista ao Conselho Leonino foi definida ad initio e esta decisão, tomada conscientemente e de forma colegial, em nada viola os estatutos do Sporting Clube de Portugal. Só quem pretende a continuidade destes procedimentos é que pode ter a veleidade destas afirmações.

6 - Por outro lado, os últimos anos mostraram que o Conselho Leonino tem vindo a ser desvirtuado na sua essência. No último acto eleitoral no Sporting Clube de Portugal, em 2011, apresentaram-se nove listas a este orgão, sendo quatro independentes. Em 2013 serão apenas duas, nenhuma das quais independente. Revelador...

7 - Relembramos ainda que, nas útimas eleições, o candidato Bruno de Carvalho apresentou exactamente o mesmo número de candidatos ao Conselho Directivo que esta candidatura agora apresenta. Para criticar, é bom ter memória. O que importa referir é que a candidatura Falar Verdade – Todos pelo Sporting está empenhada em arranjar soluções para o Clube e não vai alimentar este tipo de polémicas estéreis que só beneficiam os nossos adversários desportivos. Mas não podíamos deixar passar em branco tais acusações.

8 - É preciso perceber o que é o dever de responsabilidade institucional e isso, manifestamente, não se tem encontrado nas outras candidaturas, que aparentam um nervosismo excessivo para quem pretende liderar o destino do Sporting Clube de Portugal.

9 - Sobre as alegadas pressões aos colaboradores do Sporting Clube de Portugal reafirmamos que respeitamos estes profissionais e contamos, como contaremos sempre, com quem se dedica de alma e coração ao nosso Clube. Dizer que os funcionários do Sporting – ou qualquer sócio – se sente condicionado nestas eleições e/ou pressionado a votar numa ou noutra candidatura é passar um atestado de menoridade intelectual aos Sportinguistas, coisa que, obviamente, esta candidatura não o faz.

10 – A nossa candidatura pretende uma renovação geracional no Sporting Clube de Portugal, com um novo paradigma de gestão, quer desportiva, quer financeira.

11 - Relativamente à falta de transparência, cumpre-nos dizer, a bem da verdade, que outros candidatos conseguem reunir à sua volta, políticos que estão em fim de mandatos autárquicos e que vêem nestas eleições a possibilidade de continuarem a ter palco mediático. O Sporting não precisa disto. O Sporting não precisa nem merece ser politizado. Para mais, quando nem todos são sócios do Sporting. E outros, como se sabe, aceitam os cargos para os quais estão a concorrer sem sequer perceberem que já ocupam posições institucionais que são incompatíveis com aquela à qual se candidatam.

A Candidatura Falar Verdade – Todos pelo Sporting

Lisboa, 27 de Fevereiro de 2013

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