Em face do comunicado emitido pela lista B, cumpre-nos esclarecer o seguinte:
1
- A candidatura Falar Verdade – Todos pelo Sporting estranha que, no
arranque da campanha eleitoral, o candidato da Lista B se preocupe mais
com a nossa candidatura do que em apresentar propostas para solucionar a
actual crise do Clube. É uma estratégia e uma opção, na qual,
obviamente, não nos revemos. Acreditamos que, na hora de votar, os
Sportinguistas saberão distinguir quem apresentou as melhores propostas e
quem, por outro lado, andou a tentar dividir o Sporting Clube de
Portugal, quase sempre com discursos e polémicas estéreis.
2 - A
Comissão Económico-Financeira, anunciada pelo candidato Jose Peyroteo
Couceiro é, no nosso entender, uma enorme mais-valia para o Sporting.
Para além de incluir nomes que são de excelência nas áreas onde
profissionalmente trabalham, são pessoas que mostraram a sua
disponibilidade para, a título gratuíto, aconselhar o Conselho Directivo
do Sporting Clube de Portugal em matérias de gestão
económico-financeira. A responsabilidade das decisões tomadas, uma vez
eleitos, continua e continuará sempre a ser do Conselho Directivo e do
seu Presidente.
3 - Compreendemos a crítica fácil do candidato
da Lista B a este nosso anúncio. Aliás, não é a primeira vez que recorre
a este expediente. Quem não tem pessoas deste calibre para apresentar,
opta por criticar e relativizar as escolhas dos adversários.
4- A
Comissão, que esta candidatura agora recupera, mais não é do que um
regresso ao que de mais puro existe no Sporting: o contributo livre e
desinteressado dos verdadeiros Sportinguistas.
5 - Diz o
candidato da Lista B que apresentámos listas incompletas e
desrespeitadoras dos estatutos do Clube. Nada mais falso, como comprovou
a Mesa da Assembleia Geral em exercício. A decisão desta candidatura
não apresentar uma lista ao Conselho Leonino foi definida ad initio e
esta decisão, tomada conscientemente e de forma colegial, em nada viola
os estatutos do Sporting Clube de Portugal. Só quem pretende a
continuidade destes procedimentos é que pode ter a veleidade destas
afirmações.
6 - Por outro lado, os últimos anos mostraram que o
Conselho Leonino tem vindo a ser desvirtuado na sua essência. No último
acto eleitoral no Sporting Clube de Portugal, em 2011, apresentaram-se
nove listas a este orgão, sendo quatro independentes. Em 2013 serão
apenas duas, nenhuma das quais independente. Revelador...
7 -
Relembramos ainda que, nas útimas eleições, o candidato Bruno de
Carvalho apresentou exactamente o mesmo número de candidatos ao Conselho
Directivo que esta candidatura agora apresenta. Para criticar, é bom
ter memória. O que importa referir é que a candidatura Falar Verdade –
Todos pelo Sporting está empenhada em arranjar soluções para o Clube e
não vai alimentar este tipo de polémicas estéreis que só beneficiam os
nossos adversários desportivos. Mas não podíamos deixar passar em branco
tais acusações.
8 - É preciso perceber o que é o dever de
responsabilidade institucional e isso, manifestamente, não se tem
encontrado nas outras candidaturas, que aparentam um nervosismo
excessivo para quem pretende liderar o destino do Sporting Clube de
Portugal.
9 - Sobre as alegadas pressões aos colaboradores do
Sporting Clube de Portugal reafirmamos que respeitamos estes
profissionais e contamos, como contaremos sempre, com quem se dedica de
alma e coração ao nosso Clube. Dizer que os funcionários do Sporting –
ou qualquer sócio – se sente condicionado nestas eleições e/ou
pressionado a votar numa ou noutra candidatura é passar um atestado de
menoridade intelectual aos Sportinguistas, coisa que, obviamente, esta
candidatura não o faz.
10 – A nossa candidatura pretende uma
renovação geracional no Sporting Clube de Portugal, com um novo
paradigma de gestão, quer desportiva, quer financeira.
11 -
Relativamente à falta de transparência, cumpre-nos dizer, a bem da
verdade, que outros candidatos conseguem reunir à sua volta, políticos
que estão em fim de mandatos autárquicos e que vêem nestas eleições a
possibilidade de continuarem a ter palco mediático. O Sporting não
precisa disto. O Sporting não precisa nem merece ser politizado. Para
mais, quando nem todos são sócios do Sporting. E outros, como se sabe,
aceitam os cargos para os quais estão a concorrer sem sequer perceberem
que já ocupam posições institucionais que são incompatíveis com aquela à
qual se candidatam.
A Candidatura Falar Verdade – Todos pelo Sporting
Lisboa, 27 de Fevereiro de 2013
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