terça-feira, 6 de outubro de 2015

Por Daniel Saraiva (Cronista Cortina Verde)

«Debaixo de Fogo» Por Daniel Saraiva

Nunca como agora me lembro de ter assistido a um ataque tão declarado e sem vergonha à instituição Sporting Clube de Portugal. Desde a vinda de Jorge Jesus para o Sporting o paradigma do futebol português mudou. Bruno de Carvalho veio trazer o verdadeiro abanão que este clube precisava e, ao ‘ousar’ recrutar o treinador bicampeão deixou uma mensagem clara aos adversários: Meus amigos, as coisas mudaram e terão mesmo que combater connosco se quiserem ganhar. Pois bem, esta terceira força, revigorada e apetrechada para vencer veio desestabilizar todo o sistema bipolarizado até então montado, com principal incidência na ‘nalga’ encarnada. JJ continua e continuará a ser uma espinha entalada na garganta da lampionagem.
Eu não consigo deixar de estabelecer um paralelismo entre esta espinha entalada e todos os ataques de que o Sporting tem sido alvo. Desde as supostas ‘sms’ que nunca chegaram a aparecer, aos casos Mitroglou e Cervi e culminando agora com o Football leaks (que mais parece um Sporting leaks), tudo tem um aroma a retaliação. Eu não tenho dúvidas que enquanto o Sporting estiver na luta pelo primeiro lugar, os nossos adversários (com o eco da comunicação social) tudo farão para nos puxar para baixo. Leio com grande espanto em muitos fóruns leoninos que isto é tudo culpa do nosso presidente. Ele que abre guerras com tudo e todos, é que se põe a jeito destas situações e depois quem pena é o Sporting.
Não posso estar mais em desacordo. O tempo em que o Sporting era um clube de anjinhos acabou! Em tempo de guerra não nos podemos esconder. Se o Sporting se quer afirmar como potência dominante no futebol português não pode ter receio de ‘ir ao choque’. A postura dos nossos adversários a isso obriga, como é que ainda podemos duvidar disso? Não vejo em Bruno de Carvalho a pessoa conflituosa e intransigente como tantas vezes quer a comunicação social, quer mesmo alguns sportinguistas dizem ser. Quantas foram as oportunidades dadas pelo presidente para que Carrillo renovasse por exemplo? Temos um presidente ambicioso, sem medos e com vontade de vencer. A maioria das ‘guerras’ que se têm gerado são, na minha opinião, porque o Sporting ousou sair do buraco onde estava e ombrear com as forças dominantes.
Estas, habituadas ao domínio bi-partilhado, tudo têm feito para afastar este elemento estranho da equação e para isso tentam instalar a dúvida e a insegurança nos sportinguistas mais influenciáveis. Não tenho dúvidas que nos tempos que se avizinham mais episódios se irão juntar a esta saga. Pede-se então união à família Sportinguista, saibamos reconhecer quem nos defende e não tenhamos receio de enfrentar quem nos quer derrubar!
Por Daniel Saraiva (Cronista Cortina Verde)

 

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