O Sporting Clube de Portugal é uma instituição centenária que conta com mais de três milhões de adeptos.
Por
si só, mas também devido ao período difícil que atravessa, o Sporting
Clube de Portugal deveria merecer maior respeito e sentido de
responsabilidade por parte de todos aqueles cujos conteúdos encontram na
actividade do universo Sporting parte substancial do seu negócio.
Assistimos
infelizmente nos últimos dias à publicação de um conjunto de
especulações e de atoardas sobre a vida e a actividade desportiva e
institucional do Sporting, chegando-se ao despudor da invenção de
conteúdos de conversas e da publicação de imagens ao pior estilo.
Percebemos
bem estas tentativas de destabilização mas não nos deixaremos envolver
nelas. Sabemos o que queremos, traçámos o rumo e seremos determinados no
desígnio de voltar a colocar o Sporting no lugar que por direito
próprio é o seu.
Conhecemos o interesse de alguns empresários e
agentes em promoverem os seus jogadores e treinadores. Mas o Sporting
não aceita manobras propagandistas que deveriam obrigar sempre quem
devia ter por base fontes credíveis a um rigoroso escrutínio.
Basta
de invenções, nem treinadores brasileiros nem de outra qualquer
nacionalidade! Como sempre afirmámos, o Sporting tem um treinador
Português, que é Jesualdo Ferreira, e um plantel definido, e é com eles
que contamos e com mais ninguém.
A pública devassa das
comunicações internas do clube e de simples actos de gestão que fazem
parte de qualquer organização responsável ilustram bem a situação a que
chegámos e a atitude daqueles que lhe dão tão desproporcionado relevo
público.
Não podemos aceitar que medidas de gestão e de
comunicação internas sobre racionalização de recursos como a água e a
luz sejam tão injustificadamente divulgadas com o único propósito de as
ridicularizar, como se passou com as do Sporting.
O relato que tem
vindo a público das negociações com a banca, bem como o das supostas
respectivas condições e de aspectos específicos da reestruturação em
curso não passam de exercícios imaginativos sem qualquer relação com a
verdade factual.
O Sporting emitiu a esse respeito um comunicado, esse sim verdadeiro e factual.
No
que respeita aos resultados operacionais positivos e à obrigação das
equipas principais terem por base a formação, estas não resultam de uma
imposição dos Bancos mas do desejo voluntário de cumprir o programa
sufragado com que nos comprometemos.
Queremos deixar claro que
ninguém fala pelo Sporting sem estar mandatado para tal. E também que o
Sporting informa da verdade quando entende, no absoluto respeito pelos
Sócios, pelos deveres legais de informação, e por uma política de
transparência informativa em todos os seus domínios de actividade.
A
tentativa de destabilização do Clube de forma permanente e continuada é
inadmissível. A continuar, não deixará de ter uma resposta enérgica, na
defesa dos interesses supremos do Clube.
Alertamos os Sócios para
verificarem sempre a credibilidade do que é noticiado sobre o Universo
Sporting e as fontes de informação de quem noticia. Verifiquem se a
informação é oficial e confirmada pelo Sporting pois só assim podem ter a
certeza da sua veracidade. Consultem o Site do Sporting e leiam o
Jornal "Sporting".
Ainda hoje o Presidente do Sporting Clube de
Portugal prestou declarações à agência Lusa que esclareceriam os
Sportinguistas e o público em geral sobre aspectos da vida do Sporting,
no pleno respeito pelo direito à informação, tendo as mesmas sido
censuradas ao abrigo da figura do “livro de estilo”, alegando a Lusa que
não desmentia informação que não veiculara. Manifestamos o nosso
profundo desagrado por esta situação, que registamos para memória
futura.
O Sporting Clube de Portugal respeita escrupulosamente o
direito à informação do público em geral e dos Sportinguistas em
particular.
Mas exige aos que têm o dever de o concretizar o total respeito pelas Instituições, pela Verdade e pela Ética.
Lisboa, 18 de Abril de 2013
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