O eterno candidato a candidato (da política ao
dirigismo desportivo) proferiu ontem à noite na TVI, no programa
Prolongamento, declarações relativas à vida interna do Sporting Clube de
Portugal que consubstanciam inadmissíveis ingerências na vida do nosso
Clube que não podem ficar sem resposta.
Em vez da sua
irreprimível tentação para meter a foice em Seara alheia, o eterno
candidato a candidato bem podia esclarecer as pessoas qual a cabeça que
lhe foi oferecida em bandeja para que nem o seu próprio clube decidisse
apoiá-lo na sua candidatura à presidência da Federação Portuguesa de
Futebol.
Ou qual a cabeça que lhe terá sido oferecida em bandeja
para deixar de se candidatar à Câmara Municipal de Lisboa. Ou ainda qual
a cabeça que lhe terá sido oferecida para surgir agora, obviamente a
contragosto, entre os apoiantes de uma das candidaturas nas eleições do
seu clube, justamente de onde têm surgido mais críticas na sua direcção.
As
pessoas também se distinguem entre as que são responsáveis e as que não
são responsáveis. Entre as que trabalham e fazem e as que só dizem que
fazem mas não chegam a fazer, atirando as responsabilidades para cima de
terceiros. É o caso do eterno candidato a candidato.
O eterno
candidato a candidato devia, pois, procurar ser responsável e
concentrar-se nos seus próprios problemas e nos problemas do seu clube e
deixar em paz a instituição Sporting Clube de Portugal.
Lisboa, 16 de Outubro 2012
FONTE: www.sporting.pt
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